quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Fenomenologia de Von Hildebrand e o Novo Ensino Sobre o Casamento

Por Randy Engel 
Traduzido por Andrea Patrícia

Nota da tradutora: Continuando com os artigos que tecem críticas ao TOB, veremos agora um artigo em forma de entrevista com a autora católica e pró-vida norte-americana Randy Engel, que escreveu uma série sobre o tema, publicada como livro*.

O site de onde traduzi esse artigo publicou várias imagens, mas não publiquei todas, pois uma delas apresenta uma índia semi-nua ao lado do Papa João Paulo II.

Esse artigo é muito bom por tratar das origens do pensamento que é a base do TOB. É importante ler com atenção para compreender a seriedade do assunto.

 *** 
O quão original é a Teologia do Corpo? Se originou exclusivamente com Wojtyla (mais tarde o Papa João Paulo II), ou houve outros que ajudaram a formar sua nova configuração para o casamento Católico? 


Muitas das principais premissas e temas do TOB não são originais de Wojtyla.

No momento em que João Paulo II entregou suas conversas sobre Amor e Responsabilidade na Universidade de Lublin em 1958 e 1959, já havia um forte movimento de certos círculos Católicos para realinhar o casamento Católico ao longo de linhas mais 'personalistas', liderado em parte pelo filósofo alemão Dietrich Von Hildebrand e pelo padre beneditino alemão Dom Herbert Doms.

Husserl, o Luterano fundador da Fenomenologia 

Dietrich Von Hildebrand era um fenomenologista como Wojtyla, não era? (1)

Sim. De 1909 a 1911, Von Hildebrand foi aluno de Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia na Universidade de Göttingen, mas seu mentor filosófico e amigo era Adolf Reinach, um jurista e fenomenologista que mais tarde aplicou a filosofia de Husserl ao direito, à filosofia, à moral e à ética, mas ao longo de linhas mais "objetivas" e "realistas". (2)

Além disso, Max Scheler, o fenomenologista alemão que ensinava na Universidade de Munique, desempenhou um papel importante na formação intelectual inicial de Von Hildebrand. (3) Von Hildebrand credita a Scheler sua conversão ao Catolicismo, apesar do próprio Scheler ter deixado a Igreja em 1924. Os dois homens faziam parte dos bem conhecidos círculos fenomenológicos que se desenvolveram na Universidade de Munique e na Universidade de Göttingen, mas no final cada um seguiu um caminho diferente. A influência de Scheler sobre o jovem Wojtyla já foi observada anteriormente nesta série.

Como Wojtyla, Von Hildebrand tentou formar um sistema filosófico original que incorporava filosofias contemporâneas incluindo a fenomenologia e o personalismo. Ele acreditava que o novo sistema oferecia informações valiosas e verdades que poderiam ser usadas para formar um verdadeiro Humanismo Cristão e tornar o Evangelho totalmente inteligível para o mundo moderno. (4)

John H. Crosby, fundador do Dietrich Von Hildebrand Legacy Project, diz que Von Hildebrand "...contribuiu para um novo humanismo Cristão no qual todos os bens e valores humanos são redimidos. Este humanismo pode ser visto em sua rica filosofia de amor; porque ele não pensa que somente o amor Cristão ao próximo conta como o amor, mas ele leva a sério todos os tipos de amor humano, dando especial atenção ao amor entre homem e mulher." (5)

Quando Von Hildebrand começou a formular sua nova teologia do casamento?

Segundo sua viúva, Alice Von Hildebrand, seu marido havia adquirido um interesse especial no amor humano e nas relações conjugais bem antes de sua conversão ao Catolicismo Romano, em abril de 1914 na idade de 30 anos. (6)
 

 Como um homem jovem, Hildebrand defendia que o amor 
era tão importante quanto a procriação no casamento



JPII declarou que sua "obra-prima" foi fortemente influenciada por Von Hildebrand 

Em 1923, ele proferiu uma palestra sobre o valor do casamento e do sexo conjugal em Ulm, Alemanha, por ocasião de uma reunião da Associação Acadêmica Católica. Em 1925 ele fez um discurso similar em Innsbruck, na Áustria, para a Federação das Associações de Estudantes Católicos. Nessas conferências, ele argumentou que havia 
uma distinção entre amor como o significado do casamento e da procriação como objetivo ou fim. Em sua obra, Marriage: The Mystery of Faithful Love, Von Hildebrand afirma que "Como o casamento é, em sua natureza, principalmente uma comunhão de amor, então o significado da consumação física não se restringe a sua função como um meio de procriação. ...Mas esse fim primário não é o único significado do ato físico. Subjetivamente falando, não é nem mesmo o seu principal significado (negrito nosso)."(7)

Von Hildebrand ensinou que: "A união conjugal - um sacramento - tem seu próprio valor, mas escolher cortá-la da fecundidade que Deus tem ligado a ela, é um pecado grave que inevitavelmente solapa a beleza da auto-doação mútua dos cônjuges. (8) Ele insistiu que: "A união conjugal é o sacramento, não a procriação." (9)

Na verdade, o sétimo sacramento da Igreja é o Matrimônio, não o sexo conjugal. A própria definição da palavra "matrimônio" é derivada do fato que o objeto principal do que uma mulher propõe para si mesma no casamento é se tornar mãe; ou a partir do fato que uma mãe deve conceber, produzir e educar sua prole. Como confirmado no Catecismo de Trento, o sacramento do Matrimônio Cristão é selado quando o marido e a esposa livremente dão o seu consentimento mútuo trocando os votos de fidelidade e exclusividade ao longo da vida, cada um cedendo ao outro o domínio sobre o corpo do outro. (10)

Alice Von Hildebrand diz que o marido acreditava que a posição da Igreja sobre a procriação e educação dos filhos como o fim primário do casamento diminuía o valor dos aspectos interpessoais e unitivos do matrimônio, e que era oportuno e necessário introduzir um corretivo para remediar a situação. (11)

Crosby, que dirige o Legacy Project para promover a filosofia e as obras de Dietrich Von Hildebrand, concorda:

“Por séculos os escritores Católicos quase exclusivamente salientaram o significado procriativo do ato conjugal. Von Hildebrand foi um dos primeiros a ver que, para além do significado procriativo, há também o significado unitivo do ato conjugal - a promulgação do amor dos esposos um pelo outro. Com seus escritos sobre o homem e a mulher na década de 1920, ele preparou o terreno na Igreja para o ensinamento do Concílio Vaticano II sobre o duplo significado do ato conjugal” (negrito acrescentado). (12) 

Qual foi a reação dos oficiais da Igreja sobre a visão de Von Hildebrand sobre a centralidade da relação conjugal acima e além da finalidade procriativa do casamento?

Alice Von Hildebrand diz que seu marido estava consciente de que "ele estava desbravando novos caminhos ao tornar tão explícita a distinção entre o propósito e o significado do casamento", então ele se voltou para o cardeal Eugenio Pacelli, o então Núncio Apostólico em Munique, de quem ele era amigo, para a confirmação das suas ideias. Ela diz que seu marido "recebeu do futuro Pontífice plena aprovação de sua posição." (13)

No entanto, como está claro na Casti Connubii escrita em 1930, a Santa Sé não aprovou a mudança de paradigma no casamento como entendido por Von Hildebrand. Em sua encíclica, o Papa Pio XI claramente cita a formulação do Código Canônico de 1917 baseada nos escritos de Santo Tomás e Santo Agostinho: "O fim principal do casamento é a procriação e educação dos filhos." (14) Além disso, como devemos documentar logo, após Pacelli ter subido ao trono papal como Pio XII em 1939, ele mudou suas opiniões anteriores que se dizia terem favorecido a visão "personalista" do casamento. Os escritos radicais do padre alemão Dom Herbert Doms sobre o sexo conjugal podem ter forçado sua mão sobre o assunto. O que estava ensinando o padre Herbert Doms sobre a finalidade do casamento?

Padre Herbert Doms, um filósofo e teólogo, um admirador de Max Scheler, deu primazia ao amor conjugal (sexo) colocando-o acima da geração dos filhos. Em 1935, ele escreveu Vom Sinn and Zweck der Ehe (Sobre o Significado e o Propósito do Casamento), no qual ele afirma que a união sexual, que faz possível o dom total de si, era o objetivo do casamento. Ele argumentou que já que cada ato de coito não resulta em geração de prole, a principal finalidade do sexo conjugal deve estar fora da procriação, ou seja, na realização pessoal do homem e da mulher como pessoas:

"No ato perfeito, digno de seres humanos, os dois parceiros tomam um ao outro reciprocamente no amor íntimo se amam; isto é, espiritualmente eles se dão reciprocamente em um ato que contém a entrega e o prazer da pessoa inteira e não é simplesmente uma atividade isolada de órgãos." (15)

Doms ensinou que a dignidade do ato sexual está enraizada no seu significado unitivo em vez do procriativo e por isso este princípio de unidade é derivado da natureza do amor conjugal, e não de quaisquer conexões externas aos cônjuges, como as crianças. (16) Como Wojtyla, ele enfatizou o ato sexual como um "presente" de uma pessoa para outra. (17) Que fique registrado que Doms, assim como Von Hildebrand, era contrário à contracepção.

Doms ensinou que a união física no casamento completa a participação moral na vida do outro, assim como a união física com Cristo na Eucaristia completa a união moral com Cristo. (18)
 

A Santa Sé tomou medidas contra o Padre Doms? 

Sim. Já em 1939, o Santo Ofício ordenou a remoção de circulação do público e vendas do trabalho doutrinariamente inseguro de Doms. (19)
 

 Pio XII reafirmou o ensinamento da Igreja sobre o fim primário do casamento

Em 01 de abril de 1944, sob o Papa Pio XII, o Santo Ofício emitiu um decreto sobre o fim do casamento, que rejeitou expressamente a tese de Doms e outros que os fins secundários do casamento podem ser considerados independentes do fim primário e não subordinados a este. Mesmo que Doms não tenha sido especificamente nomeado no pronunciamento, entendeu-se que o edital foi um repúdio de suas opiniões sobre o assunto. (20)

E em 29 de outubro de 1951, no final do seu famoso "Discurso aos membros do Congresso da Associação Italiana das Parteiras", Pio XII advertiu contra uma inversão da formulação da Igreja sobre os fins do casamento - um aviso que era aplicável, em parte, tanto para Doms quanto para a nova teologia de Von Hildebrand sobre o casamento.

Aqui estão os argumentos principais do papa em favor da formulação tradicional dos fins primários e secundários do casamento e em oposição aos ensinamentos que colocam o "personalismo" em pé de igualdade e independente da procriação e da instituição da vida familiar:

"Os valores pessoais" e a necessidade de respeitar tais valores é um tema que, ao longo dos últimos vinte anos, tem sido mais e mais considerado pelos escritores. Em muitas das suas obras, mesmo o específico ato sexual tem seu lugar designado, o de servir a "pessoa" do casal. O sentido próprio e mais profundo do exercício dos direitos conjugais consistiria no fato de que a união dos corpos é a expressão e a realização da união pessoal e afetiva. ...O fim primário do casamento.

Agora, a verdade é que o matrimônio, como uma instituição da natureza, em virtude da vontade do Criador, não tem, como fim primário e íntimo a perfeição pessoal do casal, mas a procriação e educação de uma nova vida. Os outros fins, na medida em que são destinados pela natureza, não são igualmente primários, nem muito menos superiores ao fim primário, mas estão essencialmente subordinados a este. Isto é verdade para todos os casamentos, mesmo os que não gerem prole, assim como de cada olho pode-se dizer que é formado e destinado a ver, mesmo que, especialmente em casos anormais decorrentes de condições internas ou externas, nunca seja possível conseguir a percepção visual (negrito acrescentado).

Foi precisamente para acabar com as incertezas e desvios que ameaçavam espalhar erros em relação à escala de valores dos efeitos práticos do matrimônio e das suas relações recíprocas, que alguns anos atrás (10 de março de 1944), Nós mesmos elaboramos uma declaração sobre a ordem desses fins, apontando o que a própria estrutura interna da disposição natural revela. Nós mostramos o que tem sido transmitido pela tradição Cristã, o que os Sumos Pontífices têm repetidamente ensinado, e que estava então de acordo com medidas promulgadas pelo Código de Direito Canônico.

Pouco tempo depois, para corrigir opiniões contrárias, a Santa Sé, por um decreto público, proclamou que não podia admitir a opinião de alguns autores recentes que negaram que o fim primário do casamento é a procriação e educação da prole, ou ensinam que essencialmente os fins secundários não estão subordinados ao fim primário, mas estão em pé de igualdade e independentes dele (negrito acrescentado).

Será que isso faz com que Nós, talvez, neguemos ou diminuamos o que é bom e justo nos valores pessoais resultantes do matrimônio e da sua realização? Certamente que não, porque o Criador concebeu isso para a procriação da vida de novos seres humanos feitos de carne e sangue, dotados de alma e coração, que deverão ser chamados de homens, e não como animais privados de razão para serem os autores de sua posteridade. É por isso que o Senhor deseja a união de marido e mulher. Na verdade, a Sagrada Escritura diz de Deus que Ele criou o homem à Sua imagem e Ele criou macho e fêmea, e determinou - como é repetidamente afirmado na Sagrada Escritura - que "o homem deixará pai e mãe, e se juntará à sua esposa: e eles serão dois numa só carne".

Tudo isso é verdadeiro e desejado por Deus. Mas, por outro lado, não deve ser completamente separado da função primária do matrimônio: a geração da prole. Não só o trabalho comum da vida externa, mas mesmo todo o enriquecimento pessoal - intelectual, espiritual -, tudo isso no amor conjugal como mais espiritual e profundo, tem sido colocado pela vontade do Criador e da natureza a serviço da posteridade. A perfeita vida conjugal, por sua própria natureza, também significa a total dedicação dos pais ao bem-estar de seus filhos, e o amor conjugal em seu poder e ternura é em si uma condição para o mais sincero cuidado da prole e da garantia de sua realização.” ... (Negrito acrescentado) (21) 

Será que João Paulo II jamais reconheceu Doms ou Von Hildebrand pelas suas contribuições a sua própria obra-prima - a Teologia do Corpo?

O papa nunca mencionou publicamente Doms em conexão com TOB, mas a partir de apenas poucas das citações mencionadas acima, pode-se ver muitas semelhanças entre o TOB de João Paulo II e o "Vom Sinn e der Zweck Ehe” de Doms, com sua forte ênfase personalista na "doação" e no sexo conjugal como sacramento.

Sobre a influência de Von Hildebrand sobre João Paulo II, John Crosby afirma que o papa disse que os escritos de Von Hildebrand sobre o amor e o casamento influenciaram fortemente sua própria obra-prima, a Teologia do Corpo". (22) Além disso, não se pode descartar a influência importante de Von Hildebrand em “Amor e Responsabilidade”, “Gaudium et Spes” e “Humanae Vitae”, três das obras básicas que João Paulo II usou para embasar sua Teologia do Corpo.

Este escritor não conheceu Von Hildebrand pessoalmente, mas durante muitos anos ele teve o prazer de conhecer sua viúva, Alice. Os escritos de Von Hildebrand, em oposição às aulas de educação sexual, em co-autoria com o Professor William Marra da Fordham University, são muito bons, mas, sobre a questão do casamento e seus fins, acredito que Von Hildebrand tomou um rumo errado e mortal na estrada. (23) 

Exercendo o papel de advogado do diabo para o momento, desde o início desta série sobre o TOB você martelou sobre a importância da formulação tradicional da Igreja sobre os fins primários e secundários do casamento. Significando – fins - primários - subordinados - que mal faz uma pequena ginástica verbal? 

Bem, eu gostaria que Santo Atanásio estivesse aqui para responder a essa pergunta. Afinal, ele foi para a guerra contra Ario e virou um império de cabeça para baixo por causa de apenas uma palavra, "
homoousios" - a palavra que não poderia ser entendida como os arianos entendiam. (24)

Deixe-me repetir as palavras do Papa Pio XII: “A verdade é que o matrimônio, como instituição de natureza, em virtude da vontade do Criador, não tem como fim primário e íntimo a perfeição pessoal do casal, mas a procriação e educação de uma nova vida. Os outros fins, na medida em que são determinados pela natureza, não são "igualmente primários, muito menos superiores ao resultado primário, mas são essencialmente subordinados a este."

Em suma, Pio XII está lembrando ao "homem moderno" que o matrimônio e as relações sexuais, por vontade de Deus, são sobre bebês e criar uma família.

Por enquanto é verdade que o casamento sacramental é mais do que um veículo exclusivamente para gerar descendentes, nunca é menos que isso. O problema com Von Hildebrand e Doms e outros personalistas não é que eles coloquem em primeiro plano a unidade, o amor e a fidelidade dentro do casamento, mas que eles façam isso às custas de prejudicar ou negar a ordem objetiva de entrada e o verdadeiro fim do casamento, que é a procriação e a educação das crianças.

______________________________

Notas: 

1. Dietrich Von Hildebrand nasceu em Florença, Itália em 12 de outubro de 1889, o único filho do famoso escultor alemão Adolf Von Hildebrand. Ele cresceu em um afluente ambiente cosmopolita europeu que mais tarde se centralizou em Munique, Alemanha. Ele veio para os Estados Unidos em 1940 com o apoio financeiro da Fundação Rockefeller e ensinou na Universidade Fordham, até sua aposentadoria em 1959. Ele morreu em 26 de janeiro de 1977. 

2. Para obter informações biográficas sobre Edmund Husserl, um judeu convertido ao luteranismo sobre quem Von Hildebrand concluiu seu Ph.D., clique aqui. Para um excelente esboço biográfico de Adolf Reinach, com quem Von Hildebrand primeiramente travou amizade em Munique, em 1907, clique aqui

3. Scheler e Von Hildebrand encontraram-se pela primeira vez em uma festa em 1907, logo após o primeiro ter se juntado ao corpo docente da Universidade de Munique. Von Hildbrand tinha 17 anos na época. O círculo filosófico de Scheler incluía Edmond Husserl, Theodor Lipps, Johannes Daubert, Theodor Conrad, Hedwig Conrad-Martius, Alexander Pfaender, Alexandre Koyré, a estudante Edith Stein e, claro, Von Hildebrand. Edith Stein, judia, se converteu ao Catolicismo em 1922 e, finalmente, entrou na Ordem Carmelita. Ela foi canonizada em 11 de outubro de 1998 como Santa Teresa Benedita da Cruz, confessora e mártir, pelo Papa João Paulo II. Em 1910, Scheler perdeu sua posição na universidade depois de ter sido acusado de adultério e a acusação foi confirmada pelos tribunais. Em 1912, ele se casou pela segunda vez. Scheler morreu em 1928 na idade de 54 anos.

4. Veja os comentários do Papa Bento XVI elogiando o "personalismo" de Von Hildebrand aqui. Muitos Padres da Igreja, incluindo Santo Ambrósio, Santo Agostinho e Santo Tomás foram influenciados por fontes não-Católicas e as utilizaram, mas para fazer isso eles nunca expuseram ao perigo os ensinamentos da Igreja sobre fé e moral.

5. Ibid.

6. Alice Von Hildebrand, "Introduction - Marriage: the Mystery of Faithful Love" em http://catholiceducation.org/articles/marriage/mf0003.html

7. Dietrich Von Hildebrand, Marriage: The Mystery of Faithful Love, trecho online em http://www.ewtn.com/library/Marriage/SIPMARRG.HTM.

8. Alice Von Hildebrand, "Personalist Responds to Critic of Paul VI" Pro Ecclesia, 2002, Vol.XXXIII No. 3, p. 7.

9. Ibid.

10. Veja http://www.catholicbook.com/AgredaCD/Trent/tsacr-m.htm : "Por isso, os pastores devem ensinar aos fiéis que a natureza e a força do casamento consiste no vínculo e na obrigação; e que, sem consumação, o consentimento das partes, expresso na forma já explicada, é suficiente para constituir um verdadeiro casamento. É certo que os nossos primeiros pais antes de sua queda, quando, segundo os Santos Padres, nenhuma consumação ocorreu, estavam realmente unidos no casamento. Assim dizem os Padres que o matrimônio consiste não no uso, mas no consentimento. Esta doutrina é repetida por Santo Ambrósio, em seu livro ‘On Virgins’".

11. Alice Von Hildebrand, "Introdução ...."

12. Crosby.

13. Alice Von Hildebrand., "Introdução ...."

14. Casti Connubii, 17.

15. John T. Noonan, Contraception: A History of Its Treatment by the Catholic Theologians and Canonists, Harvard University Press, Cambridge, 1966, p.497.

16. Rolando B. Arjonillo Jr., Conjugal Love and the Ends of Marriage – A Study of Dietrich von Hildebrand and Herbert Doms in the Light of the Pastoral Constitution Gaudium et spes, European University Studies, XXIII, vol Band / 619, Lang Peter, Berna, 1998, p.160.

17. Ibid. 171.

18. Noonan, p. 498.

19. Arjonillo, p. 227.

20. Ibid., P. 224.

21. Para o texto completo do Papa Pio XII, "Address to Midwives" clique aqui.

22. Stephanie Tracy, "Resurrecting a thinker", Arlington Catholic Herald, 31 de janeiro – 6 de fevereiro, 2008.


23. Eu estou unida no presente parecer ao Dr. Herbert Ratner, o grande médico pró-vida e defensor da vida familiar de Oak Park, Illinois. Em conversas privadas durante os anos 1970, ele foi o primeiro a me alertar para os perigos do novo pensamento de Von Hildebrand sobre o casamento que ele (Ratner) acredita em última análise, iria desestabilizar o casamento e minar o valor dos filhos e a vida familiar.
 

24. Veja o website de Elvis Rowan.

Postado em 12 de setembro de 2008 

*Este artigo-entrevista é um excerto da parte IV de uma série de sete partes intitulada "John Paul II and the Theology of the Body – A Study in Modernism" ["João Paulo II e a Teologia do Corpo - Um Estudo do Modernismo"], de Randy Engel. Ela é uma autora Católica e diretora da US Coalition for Life [Coalizão dos EUA para a Vida].

A parte IV, intitulada "Dealing with a Stacked Deck", foi publicada na edição de agosto da revista Catholic Family News.

Original aqui.

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